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Setrix Segurança em Tecnologia da Informação

ChatGPT é vilão ou aliado da cibersegurança?

É indiscutível que a Inteligência Artificial (IA) é um dos segmentos da tecnologia mais abordado e estudado na atualidade. Desde que foi criada, a IA se tornou muito promissora. Com isso, profissionais sempre buscam formas de aprimorar essa tecnologia.


No entanto, foi no final de 2022 que pudemos observar um “boom” no que diz respeito a IA, isso aconteceu principalmente por conta do lançamento do ChatGPT. O Chatbot criado para funcionar como um mecanismo de buscas realmente revolucionou a forma como as pessoas entendem e usam a IA.


A IA e, nesse caso em específico, o ChatGPT, foram criados para auxiliar o ser humano nas tarefas do dia a dia e do trabalho, para otimizar o tempo e encontrar respostas para as mais diversas dúvidas. Mas, será que essa tecnologia não oferece riscos?


É exatamente sobre isso que iremos abordar neste conteúdo. Aqui, além de conferir alguns benefícios do Chat GPT, você também encontra os riscos, ameaças e as preocupações para a cibersegurança que podem ser desenvolvidas pela Inteligência Artificial.


Então, continue com a leitura até o final para ficar por dentro do assunto e saber como usar a ferramenta sem correr riscos.


Ameaças do ChatGPT


O ChatGPT tem acesso gratuito e todos podem usar a ferramenta, por isso, algo que foi criado com a intenção de ajudar as pessoas, pode se tornar um vilão para a segurança. Isso porque, existem pessoas mal intencionadas que estão usando o Chat para ações maléficas.

Se antes era fácil identificar alguns e-mails de phishing por conta de erros de digitação e gramática, o ChatGPT ajuda os criminosos a escreverem de forma correta, conseguindo assim enganar mais pessoas.

Até mesmo cibercriminosos menos experientes podem conseguir criar códigos e links maliciosos com a ajuda da Inteligência Artificial...

E isso até o próprio Chat GPT já sabe bem. Olha só o que ele respondeu quando perguntamos sobre a ameaça que ele pode representar para a cibersegurança:


“Como um modelo de linguagem, eu não sou uma ameaça para a cibersegurança por mim mesmo. No entanto, eu posso ser usado de maneiras que possam representar ameaças potenciais. Algumas dessas ameaças incluem:


Phishing: Eu posso ser usado para gerar e-mails de phishing convincentes que parecem legítimos e solicitam informações pessoais, como senhas, números de cartão de crédito e outras informações confidenciais.

Malware: Os cibercriminosos podem usar eu ou outros modelos de linguagem para gerar código malicioso ou scripts que possam infectar sistemas e redes, danificar ou roubar dados.

Deepfakes: Com as tecnologias de deep learning, eu posso ser usado para criar conteúdo de mídia falsificado, como áudio ou vídeo, que pode ser usado para enganar as pessoas e disseminar informações falsas.

Engenharia social: Eu posso ser usado para criar perfis de mídia social falsos ou conversas falsas que visam enganar as pessoas e levá-las a revelar informações confidenciais.

Ataques de força bruta: Com minha capacidade de gerar senhas e combinações aleatórias, os criminosos podem usar eu para ajudar a realizar ataques de força bruta para tentar adivinhar senhas e obter acesso indevido a sistemas e redes.

Em resumo, eu posso ser usado como uma ferramenta para cometer crimes cibernéticos, mas a responsabilidade pelo uso correto e ético de minhas capacidades é dos usuários e desenvolvedores que interagem comigo.”

Assim, mais uma vez comprovamos que uma das maiores ameaças para a cibersegurança é o próprio fator humano. Seja na hora de criar suas armadilhas com a ajuda da Inteligência Artificial, ou de acabar caindo nelas.


Chat como aliado à cibersegurança


Apesar das ameaças e riscos à cibersegurança que o ChatGPT oferece, ele também pode ser um aliado para a proteção de dados e informações no ambiente digital.


Outro fator que fortalece esse ponto é o estudo realizado pela Sophos que mostra que o sistema de linguagem GPT-3, usado pelo ChatGPT, é um aliado importantíssimo para o combate contra os cibercriminosos.


Muitas empresas recebem interações que podem ser maliciosas. Para evitar um ataque é preciso analisar cada uma dessas interações. Quando esse processo não é otimizado, muito tempo é perdido nessa atividade.


Utilizando a tecnologia de linguagem da IA para a segurança cibernética, a pesquisa de atividades maliciosas em bancos de dados de softwares de segurança fica mais ágil e simplificada.


Quando uma Inteligência Artificial é designada por um profissional da cibersegurança para encontrar ameaças, ela age com premissas simples mas que são capazes de ir muito mais fundo na busca.


A IA também pode servir como uma “conselheira” da cibersegurança, dando orientações do que pode ser feito para reforçar a segurança de um negócio.


Inclusive, diversas soluções de segurança oferecidas pela Setrix contam com Inteligência Artificial como aliada no processo. Isso garante um aumento significativo na segurança dos negócios.


Conclusão


A tecnologia vai continuar sendo cada vez mais presente no nosso cotidiano. Avanços são feitos constantemente para extrair o máximo de cada ferramenta e isso pode resultar em coisas boas, como também pode trazer mais preocupações para a cibersegurança.


O importante é saber que quem determina se a ferramenta será usada para o bem ou para o mal é simplesmente o usuário.


Para se proteger dessas pessoas mal intencionadas é preciso que empresas, governos e autoridades estejam cientes das possibilidades e limitações da tecnologia de IA. Desse modo, investir em segurança efetiva e conseguir usufruir da IA da melhor forma fica mais fácil.


Gostou desse conteúdo? Aqui no blog da Setrix você encontra mais conteúdos sobre tecnologia e cibersegurança. Como as principais ameaças para 2023.


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